... Pessoas vendem sua virgindade para esticarem seus 15 minutinhos de fama. Não sei quanto a vocês, mas eu fiquei enojada ao ler que a “cantora” Caroline Miranda aceitou R$ 500 mil para perder a virgindade em um filme adulto. Já havia criticado a moça por se promover com isso. E agora ela foi longe demais.

Porque se tem nego que acredita em Coelhinho da Páscoa, Fada do Dente e em heterossexualidade de homem que tem as sobrancelhas mais delineadas e afinadas do que as de uma mulher, por que não acreditar na castidade dessa moça, que só vai abrir a garagem dos fundos, como não sei quantas da sociedade atual fazem e blá blá blá, mimimi?

Isso é podre! Nem todo virgem na mídia é marketing. Mas, essa senhorita? Tem de ter muita cara de pau para perder algo tão precioso, especial e individual em um set de filmagem com um homem-esfiha-de-berinjela qualquer. Sou brasileira, e não sou besta!

Não que eu levante a bandeira de só beber da fonte depois do casamento. Apenas preocupo-me com as jovens grávidas aos 14, 12 anos. Meninas que ainda brincam de boneca, acabam fazendo algo que alguém decide por elas – o namorado, as amigas-da-onça - e por tabela, ganhando bonecos que choram de verdade para brincar durante o resto da vida.

Não gosto de especular a vida pessoal de ninguém, o que cada um faz de seu corpo. No entanto, é nojento ver essa historinha [ou seria estória?] ganhar asas e fazer com que tantas outras pessoas que realmente se guardam para o momento certo, ou pessoa certa - pela concepção de quem acha que toda pessoa virgem tem uma Carol Miranda dentro de si - não sejam levadas a sério e até por admiração.

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postado por Andréia de Moura às 3:06 PM