Falar sobre vida pessoal de jogadores é algo que me deixa sem graça. Até porque não gostaria que falassem da minha. No entanto, reparando que não se fala de outra coisa quando o assunto é futebol inglês, não há como relutar em abordar certo ângulo do triângulo amoroso de John Terry, capitão do Chelsea e da seleção inglesa. Afinal, até onde vai o atleta, a pessoa pública, o formador de opinião? Qual é o limite?

John Terry, antes de mais nada é o John, ou qualquer apelido pelo qual é conhecido pelas "rodas de samba daqueles lados". Ele se casou com uma loira muito bonita [desculpem, mas não leio o Kickette para saber o nome de todas as wags], e com ela teve gêmeos. E ao que parece, essa moça não lhe é o suficiente porque talvez ele seja aquariano [e ele é: joga no Google!], e homens desse signos são assim, pois sua fama de galinha não é de hoje, de acordo com os tabloides. Então, ele resolve jogar sujo [não que antes não fizesse] e mantém um affair com a esposa de Wayne Bridge, também selecionável, que já foi seu colega de Chelsea.

Nos tempos atuais, por mais estarrecedor que seja, é normal colegas dividirem o pão, mesmo que um deles não saibam. Talvez até no passado, se formos pontuar que antigamente as coisas eram muito mais por baixo do taco encerado com Cascolac, do que se pensa. Certo nunca foi. A diferença é que Terry é uma pessoa pública, e está dando um péssimo exemplo de como um homem não deve ser para uma geração que está 70% estragada em termos de respeito e fidelidade conjugais.

Porque um homem como Terry pode comprar quase qualquer mulher que desejar, se já não fosse a quantidade de loucas a toneis se jogando para cima dele. Quando um não quer, dois não fazem, já diziam as mães e avós que pregaram o bom senso. E quem disse que esse povo quer saber de conselho? O dinheiro enlouquece as pessoas, embora seja necessário e a solução de muitos problemas cotidianos. Não só o Terry, mas um container de jogadores pensam assim, bem como quaisquer outros homens de outras profissões.

"Galhar", qualquer capitão pode cair na tentação de fazer. E quem vai segurar? Camisa de força ou remédio para calvície? Prefeitos e presidentes também o fazem. E nem por isso [ou falcatruas com o dinheiro público], são retirados do poder. E este assunto deve ser resolvido entre os envolvidos e não com uma nação. John Terry não divide sua cama com a Inglaterra, nem com os habitantes do país do futebol.


Fotos: Reprodução

Atualização - John Terry não é mais o capitão da Inglaterra. De acordo com agências de notícias inglesas, após uma reunião rápida, o técnico Fabio Capello tirou a braçadeira do zagueiro.

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postado por Andréia de Moura às 12:01 PM