|
Se você trabalhasse na empresa X, e em seu dia de folga, participasse de um coquetel da concorrente Y - bem às vésperas de uma feira importante, onde ambas as marcas bateriam de frente, disputando o mesmo objetivo -, você poderia ser chamado de profissional? Acredito que não.
Folga não significa perder os vínculos com o local de trabalho. A maioria de nós, independente da área de atuação, tem uma imagem profissional a zelar. É uma questão de conduta. E nem adianta vir com esses papos de que fora do expediente cada um é dono de si. Não tem desculpas!
É o que penso do atacante cruzeirense Kléber, que às caras de jogar uma partida importantissima contra seu ex-clube Palmeiras, foi a uma festa promovida por uma facção de torcida organizada do Verdão. E o mais interessante é que enquanto se recupera de pubalgia e não joga hácerca de um mês pelo Celeste mineiro, decidiu também bater uma bolinha com esses amigos.
Nada contra o Palmeiras [ou se foi lá, no Corinthians ou no Atlético Mineiro], nem seus torcedores. Mas se fosse ao contrário, com certeza vocês palestrinos também não ficariam nem um pouco satisfeitos. É uma questão de postura. Descansar é estar livre para se fazer o que não se põe durante a agenda apertada; toda liberdade tem limite, senão vira deboche [à vida].
Fotos: Reprodução
Marcadores: Babado, Cruzeiro, Futebol, Palmeiras
postado por Andréia de Moura às 1:04 PM