Na última sexta-feira, dia 17, os brasileiros comemoraram 15 anos da conquista do tetracampeonato, na Copa do Mundo dos Estados Unidos, em 1994. As lembranças da data vieram aos poucos, coisas que estavam no fundo da minha memória mesmo. Tinha 7 anos, era minha segunda Copa, mas primeira em reminiscências. Na época eu nem imaginava querer trabalhar com futebol.

Neste post, vou compartilhar um pouco das minhas recordações daquela época.


Amendoim torrado

Porque junho é época de festa junina, e amendoim é um item que não pode faltar nessas comemorações. Daí, mamãe torrava salgava e a gente comia vendo os jogos.


Barba de Bode

Tá, eu sei quem é Lalas, e que como zagueiro da seleção norte-americana impunha respeito em campo. E que hoje em dia é presidente do Los Angeles Galaxy. Mas vá me dizer que você também não zoou o Barba de Bode? Aquela cabeleira ruiva combinando com a barba, todo estiloso hauahauahauha Eu e minha falecida avozinha riamos horrores. E não só pelo desempenho como jogador, como pelo visual imponente, Alexi Lalas é figurinha carimbada da Copa de 1994.


Espreme a "Laranja"

Acho que era o SBT [ou a Band] que veiculou essa vinheta que anunciava o jogo contra a holanda, que aconteceria naquele dia. A foto da Holanda estava sobre os gomos da metade de uma laranja que era espremida com toda a força. Pra uma criança de 7 anos, isso era MUITO ENGRAÇADO hauahauahuahuahah [pra uma de 22 também]


Nana neném

Daí, Romário, Mazinho e Bebeto lançaram um novo modo de celebrar os gols. Vida de jogador de futebol não é fácil. De esposa, então... a de Bebeto, em plena Copa dava luz à Mateus, homenageado pelo gesto de embalar um bebê.


Amarelinho

A criançada adorava quando o mascote do SBT pulava na tela, comemorando um gol da seleção. A personagem foi parar até nas pinturas de rua.


"Mascotinho" da Copa

Nhui! O cachorrinho, escolhido como o mascote da Copa dos Estados Unidos virou pintura nas ruas, junto com o Amarelinho. As crianças também amavam - eu e minhas amigas o chamávamos de "mascotinho" [oi?].


Sai, que é suuuua, Taffarel!

Estava me esquecendo dessa, confesso! Como deixar de lado, um bordão que ouvi repetidamente da volta às aulas de 1994, até o final do 4º trimestre da primeira série? Not.

O Tetra foi um abraço que o povo brasileiro precisava, já que naquele mesmo ano perdemos Ayrton Senna. O título foi dedicado ao ídolo de F1 que era fã de futebol. Um tributo bonito.

Uma coisa que não me conformo é não lembrar da final. Gente, como pode? Já tive a oportunidade de ver muitos lances em vídeo do Brasil e Itália, porém não o jogo inteiro. Eu me emociono com os pênaltis, com a galera rezando, com Galvão Bueno e Pelé [vestindo aquela grava te-ne-bro-sa] se descabelando, contudo, não tenho uma imagem sequer do 17 de julho de 1994 na minha cabeça. Apesar de eu ser tão novinha naqueles tempos, sem dúvida foi a melhor Copa do Mundo que já vi.

Fotos: Reprodução

Marcadores: Copa do Mundo, Datas, Futebol, Seleção

postado por Andréia de Moura às 11:25 AM