O bafão do momento é a possibilidade da implantação de jogos de torcida única no Brasil. O UOL Esporte publicou quem é a favor, quem é contra, e seus porquês [coincidência que muitos simpatizantes da medida sejam políticos]. Como ninguém me perguntou nada, e eu adoro opinar mesmo assim, aí vai o que penso:


Os jogos de torcida única são uma solução imediatista e que varre para baixo do carpete o escancaro da incapacidade das autoridades em conter e punir os bandidos que se camuflam de torcedores e estragam a beleza do espetáculo que expõe nosso país na vitrine das oportunidades.

Há alguns dias atrás, a torcida do Los Angeles Lakers, nos EUA, destruiu o que viu pela frente [após a vitória sobre o Orlando Magic]. Uns 25 foram reconhecidos, presos e vão pagar pelo crime. Vandalismo de lá é o mesmo de cá, mas quem o cometeu recebe o que merece.

Quem garante que rivais de ideais bem distintos dos reais torcedores não estarão de tocaia em algum canto da cidade? E as excursões que dão lucros às redes hoteleiras e restaurantes em dia de jogo? Porque não vamos ser hipócritas a ponto de pensar que sem uma lei que coloque essa bandidagem para dentro do xadrez, não haverá picuinha. Nem que 200 ônibus de torcidas a cada jogo para lá e para cá não possuem pessoas que querem comer ou descansar - mesmo não se comparando a um Grande Prêmio ou Copa do Mundo.

Todavia, menos complicado é passar "um lencinho" e dizer que está limpo. Como a maioria das coisas que acontecem no país. Nojinho...

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postado por Andréia de Moura às 8:37 PM