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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Tempos áureos


Antigamente, ser convocado pela seleção era uma honra para qualquer jogador. Hoje em dia, além de ser muito mais honro$o ser sondado por um clube europeu ou árabe, constar na lista dos 23 selecionáveis que representarão o país em competições cruciais é um “transtorno” – talvez muito mais para os clubes do que os atletas, que são colocados na posição de crianças à solta na grande loja de doces do futebol.

Daí, que Inter e Grêmio já estão mexendo os palitinhos para retardar a ida de seus guris para o plantel de Dunga. O Corinthians está quietinho, porém, ao aguardo de qualquer liberação, afinal se o ditado diz que pau que bate em Chico, também bate em Francisco, caso o tricolor Victor e os colorados Nilmar e Kleber sejam liberados, o alvinegro André Santos teria esse direito. O único que parece realmente curtir ter um atleta a disputar as eliminatórias e a Copa das confederações é o Cruzeiro, que publicou em seu site oficial a novidade a respeito do volante Ramires.

Antigamente era um sonho. Os melhores atletas sempre foram escolhidos para representar as cores de seu país [e inclusive estado, nos tempos dourados do esporte bretão]. Peça-chave do time? E o que vem primeiro? Azar o do torcedor, ou oportunidade dos reservas dos ausentes? Ser canarinho é “sair com a outra, enquanto a oficial está em trabalho de parto”? Ok! Só não vale chorar em 2010 por não estar na listinha do técnico Dunga.


Foto: Arquivo JB


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postado por Andréia de Moura às 4:16 PM