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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Babado e confusão no futebol - parte trocentos




O assunto que está pipocando, direto da Península Ibérica, é sobre a foto que rodou o mundo desde o último dia 13 de maio, quando o Barcelona levou para casa o título da Copa do Rei. A suposta torcedora do Barça retratada neste post era ninguém menos do que uma jogadora do Espanyol, a meia Noemí Rúbio.

Motorista, no próximo ponto, desce!

Se para a gente da imprensa assumir os times de coração já é uma questão enredada, praticamente um desrespeito - caso o profissional da crônica esportiva se confunda como torcedor nas horas erradas - o que dizer de um atleta? Exceção a um Ronaldo flamenguista que pode “se dar ao luxo de” vestir a camisa do Corinthians, ou quem mais se interessar. Ou de um Alexandre Pato, ídolo colorado que admitiu ser gremista em sua infância. Não é um equívoco em tempos de futebol capitalista que um torcedor deixe o amor à camisa de lado para honrar outras cores, desde que haja discrição nas atitudes extra-campo e um belo desempenho dentro dele.

Imagine, torcedor, se aquele meio-campista do teu time é flagrado [ou pior, se deixa fotografar] uniformizado nas cores do rival campeão, festejando pelas ruas? É o que a torcida do Espanyol está a sentir.

Quanto à Rúbio, a diretoria dos blanquiazules tratou de demiti-la, além de o diretor do futebol feminino, Josep Ramió, declarar que o ocorrido foi "uma falta de respeito para com o clube que lhe paga, um clube onde ela está por vontade própria há quatro anos”.

Rúbio, rubiacita, se lascou bonito, amiga!


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postado por Andréia de Moura às 6:02 PM