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Tenho ouvido/lido todas as notícias e opiniões nos últimos dias, sobre o então desaparecimento do jogador Adriano. O que choca são os absurdos ditos por seres humanos [?] que do alto da fachada de sua moral, o classificam como um desmerecedor do sucesso que alcançou.
Ora! Congratulações para quem é forte, auto-suficiente, uma muralha contra ataques emocionais, um tanque em cima dos problemas do cotidiano, praticamente um Power Ranger. Mas quem é gente de verdade pode parar e respeitar um momento tão delicado para alguém que sofre de algo penoso. Pessoas de verdade sentem, muito ou pouco, e talvez algum dia desabem – e no seguinte, levantem. Existe um limite entre o que é o mau-comportamento do que é doença. E é a hora de quem não puder fazer nada de útil, apenas poupar-nos de declarações do tipo “Deus dá nozes para quem não tem dentes”. Tudo o que alguns indivíduos sabem fazer é criticar, destruir, como se eles próprios jamais tivessem fraquejado ou se desiludido na vida.
Hoje não tem piadinha sobre o Adriano. Realmente não tem graça. Ética é algo que não se aprende na faculdade.
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postado por Andréia de Moura às 2:55 PM