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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Post atrasado de Halloween


Desculpem a demora para falar sobre Halloween, que eu adoro, mas meu Dia das Bruxas foi tão macabro, que já começou comigo passando mal em um pronto-socorro da cidade. Whatever.



Dia do Saci, dizem dos superwannabepachecos. Engraçado, que a maioria das pessoas que apóiam a implantação deste motivo para encobrir o feriado oriundo da terra do Tio Sam sequer comemora o real dia do Saci, que é em 22 de agosto, em meio ao Folclore, junto à Mula-Sem-Cabeça, o Curupira, a Caipora, a Sereia Iara, a Lenda do Guaraná entre outros. E mais. Não duvide que, estas pessoas em grande parte [eu disse EM GRANDE PARTE, isto quer dizer que eu não estou generalizando ninguém] não sabem cantar o Hino Nacional por inteiro, nem o que se comemora em 7 de setembro, ou não tenha coragem de vestir uma camisetinha verde e amarela por achar cafona quando não é Copa do Mundo - ou simplesmente em dia de jogos ou competições com vitória do Brasil praticamente certa - , não fazem idéia de quem tenha descoberto o país.

Agora, na boa? Se essas pessoas são tão patriotas [bata no peito, irmão], por que elas comem em fast-foods de shoppings centers e bebem aquele refrigerante de coca, sendo que tanto um quanto o outro não são brazucas? Por que elas pegam metrô, se ele surgiu em Londres [se eu dissesse, London, from UK, causaria dor nos corações pseudo-nacionalistas destes seres]? Por que eles usam jeans, tênis? Poupe-me!

Desculpe-me, mas eu saí da utopia de que se fôssemos uma colônia de povoamento e não de exploração, seríamos uma potência mundial, quem sabe a primeira, porque nosso solo é mais rico e mimimi. Porque nós simplesmente fomos explorados e ponto! Acabou, e não dá para voltar! E apesar de todas as insanidades que os livros didáticos nos escondem, eu amo este país. Amo, tanto, que acredito nele, o exalto, não só por suas qualidades, como também por seu esplêndido hino [que assim como o à Independência, à República e à Bandeira, está no meu mp3]. Amo tanto, a ponto de saber que nunca deixarei de amá-lo só porque me vesti de Playboy Bunny [por exemplo] e, com outros colegas fantasiados saí mendigando doces pelas casas dos vizinhos, e se eles não me dessem, eu enrolaria papel higiênico no portão alheio e esguicharia creme de barbear dentro da caixa do correio de todos eles.

O problema não é o país, e sim, a cabecinha fechada e dura como coco verde de alguns nascidos nele.

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postado por Andréia de Moura às 3:11 PM