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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Se você não gosta de lição de moral, não leia o post abaixo


Nos últimos dias, andei me irritando com o que as pessoas especulam sobre a vida da Nayara Silva, sobrevivente do seqüestro de Santo André. Gente que não tem sonhos, que não acredita no próximo. Só pode. Lá na faculdade, eu nem entro mais nas rodinhas para “defendê-la” das críticas, porque cansei de questionar argumentos ocos e amargos [prontofaleimesmo]!

Duvido muito que alguém retorne a um cativeiro com a intenção de aparecer – após ter tomado altas bifas do seqüestrador armado. Como alguém vai pensar que não correria risco de vida, sendo que ele estava doidão? Provavelmente quem a critica não sabe o profundo significado de amizade, que amigos são os irmãos que Deus nos deixa escolher. Quiçá, nem amigos de verdade tenha. Se eu faria o mesmo que ela, não sei. Ninguém sabe, porque falar daqui de fora sem ter sentido um pingo do que elas sentiram, parece bem fácil.

Ela pediu para conhecer o Alexandre Pato. E daí? Acho digno, e se fosse o Leonardo, conversaria com a diretoria do Milan, e para levar a montanha até Maomé – já que o Pato dificilmente viria ao Brasil durante os campeonatos. Ela merece por ter sido corajosa e companheira. Uma recompensa que não substituirá sua amiga Eloá, porém, que traria um pouco mais de alegria para sua vida, que está com algum vazio desde então. Creio que ela tenha dito isso para alguns médicos e psicólogos, e mesmo que venha a ter sido da boca para fora, deveria ter seu pedido analisado com carinho por quem possa torná-lo realidade. Eu acredito na Nayara!

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postado por Andréia de Moura às 9:19 AM