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sábado, 9 de agosto de 2008

Como é chato tomar bolo de entrevistado famoso...



E toda vez que vejo entrevistas que eles dão aos outros veículos, sem problema algum, fico imensamente chateada. Sabe, eu me preparo para entrevistar. Não improviso nada, e pesquiso sobre a vida da pessoa. E detesto deixar o entrevistado em maus lençóis, então não pergunto nada sobre o que também não gostaria de responder.

Há uns meses atrás, o entrevistado concordou em conceder algumas palavrinhas. Como estávamos distantes, enviei tudo por e-mail, material que nunca foi respondido. Dias depois, a pessoa estava no Brasil, e tomou uma sabatinada de uma revista de celebridades, sapecadas daquelas que ninguém gosta de responder [e tudo foi publicado]. Olha só, eu nunca perguntaria aquilo para ele [ou ela, manteremos oculto, alright?], porém, a pessoa optou por estar em uma revista famosa, expor a vida pessoal. Cada um sabe de si. Todavia fiquei muito decepcionada. Cheguei a chorar por algumas.

Ao todo, passei por isto quatro vezes, e pelo que parece, as coisas estão longe de serem redondamente superadas. Penso que o problema é comigo. “Perguntei algo que ofendeu?”, perco o sono, enquanto eles nem se recordam de mim. Na verdade, eu sou a favor da assessoria que dá uma desculpa esfarrapada. Não nutrem falsas esperanças em ninguém.

Aí, o tempo vai passando junto com o trauma recente, e eu vou tomando coragem de entrevistar uma nova figurinha do futebol [ou de outros esportes, né?]. Seguindo a vida.

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postado por Andréia de Moura às 7:23 PM