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terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Mais fácil é demitir o técnico

Fiquei pasma ao saber que o São Caetano demitiu o técnico Amauri Knevitz. Quer dizer, não que seja MESMO uma surpresa, se levarmos em consideração que o Azulão trocou de técnico por umas quatro vezes no ano passado. Faça as contas: Dorival Júnior, Jair Picerni, Paulo Comelli, Giba Maniaes e logo depois Amauri, se eu não me esqueci de alguém. Mas chocada com a brincadeira da diretoria. Estão fazendo o torcedor de palhaço!

Porque há quase um ano cubro o São Caetano para uma rádio do ABC Paulista e vejo que são contratados jogadores aos montes, de baciada. Porém nem todos são bons investimentos. Jogadores que você nunca ouviu falar, jogadores chinelinhos, jogador que foi para algum clube de fora do país e não se adaptou à cultura, idioma, culinária, mulheres, jogadores que estão em tratamento vitalício [haja Reffis, para quem REFAZ a cirurgia e o tratamento para sempre], enfim, jogadores que estão apenas atrás de um piso salarial e pouca pressão. E como a cada duas semanas um nome novo aparece no plantel, fica difícil manter [ou criar] uma coletividade entre todos os atletas. Aí, o time joga mal, mais sofre derrotas do que empates ou vitórias, e como é prático, demitem o treinador. Claro que o comandante também possui grande peso na decisão de contratar, no entanto, mal houve chance de entrosar a equipe.

E enquanto isso, o Azulão amarga o rebaixamento no Paulista e treina para a estréia pela Copa do Brasil, aos comandos do auxiliar técnico Ivan Baitello, que como não é bobo - até onde sei -, sempre tampou o buraco entre um professor e outro, mas nunca quis assumir a equipe, e assim, daqui uns três meses, ter de arrumar suas malinhas e encontrar um novo lar.




Marilyn está chocada, porque o São Caetano troca mais de treinador, do que ela de namorado!

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postado por Andréia de Moura às 3:17 PM