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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Comentarista ou repórter?


Algumas pessoas não entenderam, muito menos nem eu. Para a partida de ontem, entre São Bernardo FC e União Barbarense, fui anunciada no site do STI como convidada a comentar as jogadas. Chegando ao estádio, descobri que seria repórter de campo.

Não vou mentir, utilizando aquele discurso piegas de “eu adoro desafios”. Fato é que não estava preparada para a função, a desempenhei muito mal, e descobri que não tenho a mínima inclinação para isso.

Respeito e muito os repórteres de campo. Porque se trata de um trabalho dinâmico, em que a pessoa tem de observar tudo o que acontece em sua área, desde lances, a números, substituições, casos fora das linhas, como desentendimentos entre comissão técnica, entre outras coisas. Faça chuva, faça sol, ele está lá, prestando atenção em tudo e precisa ter todos os lances na ponta da língua quando lhe são solicitados.

Gosto de falar de esquemas, dar pitacos, tirar minhas próprias conclusões, empregar as informações que levantei em razão do jogo e até brincar um pouco. Ter liberdade para me expressar. Não sou nenhuma expert em futebol. Tenho somente 20 anos e o direito de errar, desde que este erro não seja uma injustiça para com ninguém. Não é questão de mal chegar e já querer sentar na janelinha, e sim de saber de meus pontos fortes e querer usa-los a favor.


Foto: Andréia de Moura

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postado por Andréia de Moura às 12:50 PM