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domingo, 20 de janeiro de 2008

O Manifesto

O texto abaixo é longo, entretanto muito verdadeiro. O li ontem, no blog da Daniela Mel, publicado em 17 de novembro de 2005. Acho que a mulherada há de concordar:

O MANIFESTO

Para as mulheres...Será que eu estou ficando louca ou isso é geral?

Por que os caras têm essa mania de comer e sumir? Desculpem ser tão direta, mas é necessário ir direto ao ponto e é o que estou sentindo. Por que quando eles estão afim de você, te levam pra jantar, tomar vinho, ir ao cinema, mandam mensagens no seu telefone, ligam várias vezes seguidas até te achar, convidam para viajar e etc, e, quando conseguem o tão desejado sexo, simplesmente se desinteressam com a mesma intensidade? Não, aqui ninguém é trouxa nem coitadinha. De ficar dizendo que ele abusou de nós, comeu e sumiu. Porque a gente também quis dar. E gostoso. E foi ótimo. Uma troca justa.

O que pega é o depois. Não falo de mulheres que pegam no pé e ficam ligando mil vezes por dia. Falo de mulheres que trabalham, estudam e pagam suas contas.

Aí, já no dia seguinte, a freqüência das mensagens cai, isso quando não termina de vez, o cara não te liga mais, não te convida para sair e quando muito, pede que vc vá na casa dele. Tipo de bandeja. Folga.

Me digam, o que é que está acontecendo?

O que os caras querem da vida? O que os caras querem das mulheres?

Se é só uma transadinha será que dá não ficar promentendo um monte de coisas? Por que já passou pela cabeça deles que a gente pode de repente acreditar?

Será que a conquista perde a graça? Simples assim? Como se a gente fosse um objetivo a ser alcançado e depois passado pra trás? Será que dá para haver um pouco mais de equilíbrio e verdade?

Me parece que os caras ainda têm medo de mulheres independentes. Acham o máximo comer, pra saber como é, contar para os amigos ou simplesmente saciar o próprio ego. E depois somem sem dar a menor satisfação. E como hoje em dia ninguém é de ninguém, fica tudo assim. O cara some porque é mais fácil, a mulher não cobra porque não quer parecer a louca e o mundo vira essa zona, literalmente.

Socorro. O cara esquece, ou finge que esquece, que foi fofo demais com você para parecer quem não era, e, depois que saciou suas vontades não tem mais saco de bancar o príncipe. E isso magoa, machuca, dói.

E se você mostra o mínimo de interesse, o que é normal, o cara sai fora.

Porque ninguém te contou que iria ser assim. E você sempre acredita que dessa vez vai ser diferente. Porque existem tantos casais felizes por aí, não é mesmo?

Eu, sinceramente dou muito mais valor a caras que dizem qual é a real, mas são sinceros, do que a príncipes que viram sapos. Inclusive, é muito mais fácil você ficar amiga de um cara que te disse a real do que de um sapo. E o pior é que eles não parecem sapos. São caras legais, normais, não têm a menor pinta de galinhas ou cafajestes.

Eu não tenho a solução nem bola de cristal. De saber se esse cara com quem você está saindo vai te comer e sumir ou te comer e continuar querendo te comer. Só acho que os caras deviam pensar melhor antes de fazer as coisas. Parar de tentar ser o que não são só para impressionar uma mulher. De fingir ser o que não são. Parar de falar e de prometer, e fazer.

Que tipo de educação é essa? Que tipo de mulher educou esses homens para eles serem assim? É muito fácil colocar a culpa no pau dizendo que só conseguiu pensar com a cabeça de baixo e baboseiras do tipo.

Eu não quero e não vou parar de conhecer caras legais e pessoas novas. Não vou me fechar no meu mundo nem a pau por causa das atitudes de dois ou três caras babacas. É muito mais bacana conquistar uma pessoa pelo que você é e não pelo que gostaria que fosse. Sexo com tesão é muito bom, mas sem carinho, verdade, respeito e sorriso não vale a pena.

A graça está na alquimia de tudo isso, que resulta em algo bem mais forte e valioso: amor.

E é isso o que eu quero para minha vida.

...


Eu também gostaria de saber o que está acontecendo, viu? Vou aderir ao texto, e ao título do blog da Dani.

Não gosto de expor esse lado pessoal. Sempre fui muito low profile. Mas além de jornalista, sou escritora e os sentimentos andam como um "encosto" em mim.

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postado por Andréia de Moura às 10:54 PM