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domingo, 2 de dezembro de 2007

Redenção mais do que comprovada


Quando Kaká saiu do Morumbi, sendo hostilizado pela torcida revoltada, uma coisa era certa: a ida para a Europa seria o passaporte para uma série de glórias para o garoto brasiliense, que superaria aquela cena inesquecível. Com certeza, poderia ir à Copa do Mundo, mas não para ficar no banco, como em 2002.

Seu estilo de jogo, habilidoso, às vezes ambicioso, e veloz, quando arranca do meio de campo para as redes, encantou a torcida rossonera, que transformou aquele guri de atitudes díspares do que a maioria dos jogadores, em ídolo, em príncipe.

Kaká é muito mais do que um rostinho bonito que estampa pôsteres de jovenzinhas pelo mundo inteiro. O cara é diferenciado, não só em campo. Um atleta de Cristo que dá exemplo para a boleiragem bad boy, sendo low profile. Tem gente que pensa que só o jogo conta. Não mesmo. Pelo menos agora, que se tem exemplos de baladeiros que se dão mal, quando a pressão sufoca.

A prova de que o mundo é jovem. Kaká, aos 25 anos, Cristiano Ronaldo, aos 22, e Lionel Messi, aos 20: o trio dos melhores piás dos gramados. Sim, o futebol é púbere.

Hoje, o futebol, além de juventude, transpira comunhão divina, escancarada após o gol, com dedos que apontam o verdadeiro feitor do lance. Nesse ano de 2007, o futebol é um bom moço, de família e que não procura por inimigos. O futebol é Kaká, sacou?

The trophy belongs to Jesus.

Foto: Reuters

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postado por Andréia de Moura às 11:45 AM