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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ghost Busters – a hora da caça às bruxas



Um dia após o doutor Alberto Dualib ter sido o homem mais “elogiado” no Brasil, chegou a hora de encontrar culpados. Sim, porque o assunto é esse, seja em rodinha de corintianos, palmeirenses, e até flamenguistas ou colorados.

Todos possuem uma parcela de culpa, e o mais absurdo são as personagens da administração Dualib “fazendo o inocente”. Cadê Antônio Roque Citadini? E Renato Duprat? Por que o presidente Andrés Sánchez não foi citado por Marlene Matheus? Engraçado foi que, ela disse que o Corinthians foi vendido, o que dizia também antes do contrato com a MSI ser assinado, no entanto, neste intervalo de dois anos, foi vista cumprimentando Kia Joorabchian, no mais ‘perobado’ estilo “Se não pode contra eles, junte-se a eles”. Gente que se rebelou, amansou, e depois mudou de opinião e mudará quantas vezes for preciso, para poder circular nos corredores da Rua São Jorge, número 777.


Kia Joorabchian - um moço puro, criado na igreja e que com essa carinha de nerd-looser-but-perver, que faz o teu trabalho de álgebra, não desperta suspeita alguma


Kia e os ossos [?] do ofício


Neste exato momento, na Inglaterra, há uns três ou quatro rindo de toda essa situação. Inclusive, tudo foi feito à moda inglesa. Só que não deu certo, porque o brasileiro sempre quer ser mais esperto do que o especialista. Não só uma, entretanto, três vezes.


O começo do fim - o namoro MSI-Corinthians, que gerou uma crise incontrolável


Triste, essa vontade de lucrar em cima do sofrimento, ser mais do que o clube e sua história. Surgiu a ciumeira com a glamourização de Kia, que virou popstar, dava autógrafos e tirava fotos. As máscaras caíram e os Mascheranos foram embora do gramado, junto com o dinheiro.

Foram 14 anos de um só nome. Os últimos, decadentes. Para que insistir em um corte de cabelo que não favorece teu formato facial? Dualib e Nesi Curi persistiram, e deixaram o nome de uma instituição tão brasileira quanto feijoada, na lama, no caderno policial por meses arrastados.

Do time, medíocre, a culpa é a menor, pois foram esses pobres diabos que tentaram correr atrás do prejuízo. Felipe nem é craque, porém foi grandioso, tentando prolongar a sobrevivência do Corinthians, que sucumbiu, quando o último remédio não lhe fez efeito.

postado por Andréia de Moura às 1:18 PM