Vitrine
Posts
quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Vão acabar com as raves?


Após a morte do jovem Lucas, que consumiu drogas em uma rave Itaboraí, no Rio de Janeiro, uma discussão tomou conta das rodinhas do Oiapoque ao Chuí: esse tipo de festa deveria ser proibido? Principalmente, porque esse é o objetivo do pai do rapaz. Mas, espera aí! O guri foi à rave, fugindo de casa, e entrando com identidade falsa, porque tinha 17 anos, usou drogas porque quis, e por isso as raves deverão acabar, já que o pai não soube educá-lo a ponto de distinguir o certo do errado? Como diz José Simão: Brasil, o país da piada pronta.

E não, eu não sou uma jovenzinha adepta de raves, cocaína, dinheiro do papai e ecstasy. Não gosto, nunca fui e acho um absurdo “fritar” da pista até o sol raiar e se por novamente. Obviamente pessoas usam drogas em raves, em outras baladas e em todos os cantos. Se proibirem raves em prol do fim do consumo de drogas, deverão fechar todas as danceterias, esvaziar Maresias, Ilha do Mel, cortar metade da lista acadêmica em várias universidades, e dedetizarem as “irmandades”, etc. Cadê a polícia? Cadê o governo? Cadê a orientação dos pais? Cada um faz a parte que lhe é de obrigação, e não o que lhe convém, como muitos, hoje em dia.

Educação começa em casa. Tive vários “amigos” que me chamaram de caretinha, cafona, crente do coo quente, pois não aceitei um teco do padê, nem quis dar um “tapa na pantera”, em compensação, tive uma mãe, um pai e avós que me ensinaram que isso te deixa ligado, mas com o tempo, vai te destruindo por dentro. Nunca provei nenhum tipo de droga, e minhas [raras] baladas começaram somente após os 18 anos, mesmo que esses “amigos” dissessem “Você não tem idéia do que está perdendo!”. Será que o pai do Lucas o ensinou a pouco ligar para esses “amigos”? Estou achando que não, por mais “bom menino” que ele fosse.



É cada uma, viu?

Marcadores: ,

postado por Andréia de Moura às 8:58 AM