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Ontem, a jornalista Mônica Veloso lançou seu livro em um restaurante daqui de São Paulo. Muitas pessoas a chamam de oportunista, pois cedeu entrevistas, disse “sim” a uma revista masculina, resolveu lançar um livro e pretende retomar sua carreira com um programa de TV. Eu não vou bancar a advogada do diabo, mas acho que tudo é uma questão de preconceito.
No Brasil, apedrejar a mulher é de praxe. O pensamento do economista, e do pedreiro é o de que “esperto foi Renan”. Obviamente temos péssimos exemplos de mulheres na mídia, que se eu começasse a citar nomes, teria de deixar meu advogado avisado. Não é bem o quadro da Mônica.
É claro que ela não é uma santa, entretanto é de ignorância machista crucificar a moça, sendo que quem “fez caquinha” [eu tinha conjugado o verbo cagar, só que ficaria muito agressivo. Não to muito junkie, hoje não!] o Senado foi o Renan Calheiros. Ela apenas recebia a pensão alimentícia da filha. Se o bebê foi fruto de um relacionamento extra-conjugal, ou ele mentiu que era separado, não é meu problema, nem seu [a não ser que você seja a Mônica, o Renan, ou a dona Verônica], nem do japonês da feira. Se ela sabia de onde vinha o dinheiro, claro que deveria sofrer as devidas sanções previstas pela lei, caso contrário, é uma pseudo-vítima [e não deixa de ser ex de um bandido babaca]. Pero, esse é o país da piada pronta, como já diz Zé Simão. Deixa pra lá, pois nem quero desvendar os bafos da politicagem.
Como uma guria pisciana, acredito
Claro que entre os lançamentos do mês, prefiro o livro do Jorge Kajuru. Porém, por que não dar ouvidos ao lado positivo de Mônica? Parece-me uma mulher demasiadamente inteligente, camaleoa, e com idéias legais [apesar dos pesares, ora pois].
Moral da história: se você encontrar um Calheiros em Brasília, que não seja nascido lá, saia correndo de perto dele. Tô falando sério!
Foto: Ag News
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postado por Andréia de Moura às 1:44 PM